domingo, 18 de janeiro de 2009

Playstation, o inimigo número 1 das mulheres




O post-deboche da vez visa mostrar o quão intensos são os malefícios para nossa sanidade mental de um dos maiores divertimentos do gênero masculino: o Playstation.Não que ele seja o único motivo para termos vontade de esganar os bofes (se fosse só isso, seríamos felizes), mas o tal aparelhinho, com o passar do tempo, vai ganhando espaço, atenção, investimento e a convivência torna-se insuportável! Ás vezes fica até difícil apelar pra um “ou ele, ou eu”. Não duvide se ele agarrar o Play... e o memory card! A aproximação do inimigo é sutil... pode ser assim: seu namorado, que não joga há séculos vai na sua casa; seu irmão pirralho convida “quer jogar?”. Ahhh, claro que ele quer! E no começo é engraçadinho, eles se enturmam, até falam palavrões juntos! E aí, cê fica lá, cara de paisagem, vendo toda a carnificina acontecer... por uma, duas, três horas...



Ou assim: um dia, bofe chega feliz, dizendo que tinha uma grana-não-sei-da-onde e decidiu que precisava de alguma coisa pra se divertir. Claro, o divertimento cabe numa caixa de papelão, vem embrulhado em plástico-bolha e é ligado na TV, geralmente no horário em que você costumaaaava a assistir alguma coisa. Daí em diante, minha amiga, você vai assistir a tragicomédia de cavalões virando criancinhas com um controle nas mãos, agendamento de campeonatos entre diversos cavalões (sim, na SUA casa!) e tu, tatu, fica folheando revistas, virando cada página com a fúria dez tufões, bufando, sem ganhar uma olhada do rapaz.

Mas pra chegarmos a esse ponto, saliento que o fato de sermos preteridas ao Play deve ser recorrente, tomar horas e horas, resistir a nossas falas do tipo “larga isso e vem aqui...”, sim, quase-quase beirar a compulsão.É uma situação difícil, porque enquanto ele aperta os tais botõezinhos, e sente o analógico, poderia apertar os SEUS botõezinhos e sentir o SEU analógico! E aí a coisa começa a irritar.Irrita porque eles nunca jogam com o volume baixo e, se o jogo em questão é de futebol, o narrador fala mais que uma matraca, quase sempre em inglês ou espanhol, dá berros (e seu amado dá berros também, que conseqüentemente evocam seus berros contra ele). Se o game dá margem pra que dois jogadores joguem um contra o outro, quase sempre o malandro te convida pra jogar depois que ele treinou muuuuuito... han. O.k., tem os mais compartilhadores, que insistem pra você jogar com eles, ensinam e tals, mas são raros. Os Players não-egoístas.Não custa nada compartilhar alguns momentos de diversão com ele e o Play – ressalto, alguns momentos. Também não façamos drama por um tempinho de jogo. Mas aí se o sujeito nem pisca na frente da TV, se esquece a própria identidade, se a criatura deixa de comer, tomar banho, se não dá neeeeeeeeem aquela olhadinha pra você quando a pontuação é alta ou quando marca um gol (a olhadinha de “admire-me, mulher!”)... aí sim é a hora de trocar de joystick.
PS: Poste dedicado a Ane Porto que comprou o brinqueidinho pro marido..

2 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkk já vi essa situação acontecer...

Beijossss :******

Lu´S disse...

Vale lembrar que o pior é ver todos os AMIGOS DELE jogando e vc se rebolando na frente da tv nada acontecer... ahuahuaa